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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Tortinha de pêssegos, alecrim e castanha de caju (Peaches, Rosemary and Cashew Nut Pie)



A farra dos pêssegos ainda estava acontecendo aqui em casa e eu precisava extravasar aquela quantidade animal de frutas que foi comprada. Já tinha comido puro, com iogurte, feito suco... tava na hora de colocar no forno!

Eis que assisto a um episódio do Bela Cozinha em que a fofa Bela usa uma massa feita com nozes moídas e fubá como base. Que simplicidade, que amor. Terminei de assistir o programa e corri pra cozinha pra fazer a minha versão.

Sem glúten, sem lactose e vegana.

O recheio? Pêssegos, é claro! E um perfume de alecrim, que estava fresquinho e dando sopa aqui em casa. Ah, já falei que também tem baunilha? Pois é... usei um tal Extrato Caseiro de Baunilha (receita aqui).



Tortinha de Pêssegos, Alecrim e Castanha de Caju

Recheio:
1 pêssego grande
1 col sopa de extrato caseiro de baunilha
5 pétalas de alecrim cortadas ao meio (opcional)
1 fio de melado

Descasque e pique os pêssegos. Deixe marinando com a baunilha, o alecrim e o melado e vá fazer a massa.

Massa:
1/3 xícara de castanhas de caju
¼ xícara de fubá de milho
¼ xícara de flocos de quinoa (ou amaranto)
2 col sopa de óleo de côco
2 col sobremesa de melado

Pulse as castanhas em um processador até virarem uma farofinha. Junte os demais ingredientes e misture novamente até ficar homogêneo. Fosse uma forma pequena de aro removível e leve ao forno a 170º até dourar. Recheie com os pêssegos, salpique castanhas moídas por cima e leve ao fogo por mais 10/15 minutos ou até as castanhas ficarem douradinhas.

Sirva morna, acompanhada de um café bem quentinho.




quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Dona Granolinha: Granola Vegana Sem Glúten (Vegan Gluten Free Granola)

Batizei minha receita de Dona Granolinha porque às 11 da noite achei simplesmente muito, muito fofo. Aliás, vamos combinar que uma pessoa que resolve cozinhar às 10 e meia da noite não deve estar em seu juízo perfeito - batizar as comidas é o de menos, haha.

A verdade é que só tenho um arrependimento: não ter feito antes. 

Tinha que ser sem glúten. Eu não tinha flocos de absolutamente nada, mas tinha muitas oleaginosas,  sementes, flocos de côco e passas. Bom, muito bom.

Também queria uma granola sem grãozinhos de açúcar. Pensei em mel, mas me alertaram que cozinhar o mel altera as propriedades. Açúcar mascavo não ia rolar, então usei... um melaço de cana orgânico, lindo que tinha aqui em casa. 

PAH. 

Granola vegana sem glúten.

Antes de começar, é bom avisar: o cheiro que invade a casa enquanto a tua granola "assa" é uma coisa de louco. E vejam  que eu nem temperei ela com canela, cravo, chocolate ou outras delícias. Imagina quando eu fizer as outras versões? É tão gostoso, gente!

Já vi muitas receitas de granola por aí, e boa parte usa clara de ovo para dar aquela "liga", que garante que a granola fique meio juntinha, meio caramelada. Como nossa granola é vegana, optei por dar a liga com gel de chia. Pra fazer, é super simples: 1 colher de sopa de chia +  1/2 xícara de água, espere uns 3 minutos e use nessa receita normalmente, como se fosse uma clara de ovo. 

Vamos à receita?



"Dona Granolinha" - Granola Vegana Sem Glúten:


1/2 xícara de amêndoas (com ou sem pele)
1/3 xícara de castanha do pará
1/3 xícara de castanhas de caju
1/2 xícara de sementes de girassol
1/3 xícara de gergelim negro ou branco (pode usar um mix dos 2)
1/3 xícara de sementes de linhaça
1/4 xícara de flocos de côco (pode usar ralado)
1/2 xícara de passas (usei douradas, use as da sua preferência)
1/4 xícara de melaço de cana
4 colheres de sopa óleo de côco
1 colher de sopa de sementes de chia
1/2 xícara de água (para fazer o gel)


Antes de mais nada, prepare o gel de chia: misture a chia com 1/2 xícara de água e vá preparar o restante da receita.
Em uma tábua, pique os 3 primeiros ingredientes (amêndoas, castanhas de caju e do pará) com uma faca. Não precisa ser miudinho, basta picar grosseiramente - se quiser, deixe alguns inteiros ou pela metade. Adicione os demais ingredientes secos: as sementes de girassol, o gergelim, linhaça, o côco, as passas e misture bem.
Adicione, em seguida: o óleo de côco, o melaço e o gel de chia.
Misture tudo muito bem e despeje em uma assadeira coberta com papel manteiga.
Leve ao forno pré aquecido a 160 graus (sim, é bem baixinho mesmo) por aproximadamente 50 minutos, ou até a sua granola ficar linda e dourada. Após 20 minutos de forno, dê uma boa mexida na mistura. Depois, vá mexendo a cada 10 minutos - até a granola ficar pronta. 
Retire do forno e deixe esfriar, SEM MEXER. 
Assim que estiver fria, descole a granola do papel manteiga com cuidado, quebre os pedaços e guarde em um recipiente bem vedado por até 1 mês.

É amor no potinho ou não é?



Vegan Gluten Free Granola:
1/2 cup almonds
1/3 cup brazil nuts
1/3 cup cashews
1/2 cup sunflower seeds 
1/3 cup sesame seeds
1/3 cup flax seeds
1/4 cup coconut flakes (without sugar)
1/2 cup raisins 
1/4 cup molasses
4 tbsp coconut oil
1 tbsp chia seeds
1/2 cup water

First things first: combine water and chia seeds (to create chia gel), let it rest and prepare the remaining recipe. 
Coarsely chop the almonds, brazil nuts and cashews. Add the remaining dry ingredients: sunflower seeds, sesame seeds, flax seeds, coconut flakes, raisins and give a good stir.
Add the coconut oil, molasses and the chia gel.
Combine everything together and pour the granola into a baking sheet lined with parchment paper.
Bake it at 160ºC - yes, very low, for approx. 50 minutes, or until your granola turns lovely and golden. After 20 minutes in the oven, give it a good stir, then stir it every other 10 minutes - until it's ready.Remove from the oven and let it cool - NO STIRRING THIS TIME.
As soon as it cools off, remove it from the parchment paper, break apart clumps and store into airtight containers for 1 month.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Como fazer: Leite de Castanha do Pará (How to: Homemade Brazil Nut Milk)

Esse é um dos melhores leites vegetais que já fiz. Ganhou, de longe, do meu amado leite de amêndoas: mais barato, mais cremoso e mais gostoso! <3 

Tenho comprado as oleaginosas em quantidades maiores (sempre sem sal) e conservado no freezer em sacos transparentes, para não correrem o risco de mofar. Desse jeito, você acaba pagando mais barato e sempre tem ingredientes à mão para receitas ou um lanchinho rápido.

Por falar em lanche, castanha do pará, pistache e castanha de caju são minhas oleaginosas preferidas nessa hora: elas não precisam ser tostadas pra ficarem gostosas - como as amêndoas precisam. Aliás, pistache é tão, mas tão gostoso, que dá pra entender porquê ele vem com aquela casquinha chata. Se fosse fácil, a gente não parava de comer! #quemnunca

Usei esse leite pra fazer uma variação daquele mingau de quinoa super nutritivo (receita aqui), em breve coloco a receita e uma dica pra poder fazer uma sobremesa delícia com banana também. Achei incrível a textura do leite, mais cremoso em comparação com o leite de amêndoas. Vale a pena fazer!



Leite de Castanha do Pará:

1 xícara de castanhas
4 xícaras de água filtrada

Deixe as castanhas do pará de molho em 2 xícaras de água filtrada da noite para o dia, ou por umas 2 horas, no mínimo. Descarte a água e bata as castanhas em um liquidificador com 2 xícaras de água filtrada, até que a mistura obtenha uma consistência leitosa - bater por uns 2/3 minutos.
Coe a mistura, de preferencia em um pano bem fininho, para obter o máximo de líquido.
Consuma em no máximo 2 dias.

Brazil Nut Milk:

1 cup brazil nuts
4 cups of filtered water

Soak the almonds in 2 cups of filtered water overnight, or at least 2 hours. Rinse and drain the nuts and blend them along with 2 cups of filtered water for about 2/3 minutes. Strain the nuts with a cheese cloth/nut bag, pressing the nuts to obtain all the milk.
Store in the refrigerator for no more than 2 days.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Dica de pré-treino: Toddynho caseiro e saudável!

Sei que muitas por aqui têm dificuldade em largar o leite com achocolatado pela manhã, seja por uma questão de hábito, gosto ou implicância com o que é diferente.

Nem digo pra largar de vez, mas... que tal experimentar algo diferente? Cremoso, gostoso e... SEM açúcar refinado escondido no copinho?  

Essa receita, além de ser super gostosa, cremosa e docinha, fornece energia suficiente pra gente encarar a academia sem ficar morta com farofa no meio da atividade! Encaro musculação e spinning depois de um copão desses. <3



Toddynho do bem:

1 1/2 xícara de leite de amêndoas (receita aqui - ou qualquer outro leite da sua preferência)
2 colheres de sopa de cranberries (ou passas)
2 damascos
1 fatia de melão
1 colher de sopa cheia de cacau (sem açúcar)
2 pedras de gelo (opcional)

Bata todos os ingredientes com um mixer ou no liquidificador até ficarem totalmente incorporados. Não precisa coar.


terça-feira, 30 de setembro de 2014

Meu setembro - notícias do lado de cá.

Setembro acabou, e eu não sei dizer se ele passou ou se voou: só sei que fui carregada por este turbilhão que foi nosso mês 9. Planejei fazer algumas coisas - não consegui fazer tudo, mas posso dizer que de uma forma geral, foi um mês muito bom. 

Tirei algumas coisas da cabeça, coloquei outras, não consegui cumprir metas que tinha estabelecido e acabei me surpreendendo com coisas que não me imaginava capaz. Quer dizer: a gente acha que controla a vida. na-na-não.

Como já deu pra perceber, a cozinha ficou pronta. Não posto tanta coisa porque tenho feito as receitas em quantidade maior e acabo congelando pra ganhar tempo - o que significa pratos repetidos em alguns dias: eu não ligo pra comida repetida, mas é sempre bom postar novidades, né? Então vamos falar de comidinhas e outras coisas diferentes desse setembro!

A Tequesos - iniciativa do venezuelano Juan Leon - me mandou uma caixinha de delícias para eu experimentar e contar pra vocês como foi a experiência. Tequesos são aperitivos venezuelanos feitos com uma massinha recheada - na versão salgada são recheados com queijo e na doce, de chocolate. #aimeuspecadinhos 

Pra não embarcar no #comologoexplodo, deixei pra fazer os rolinhos em uma sexta-feira festiva com meus vizinhos: foi um sucesso! <3 Estávamos tomando um drink de maracujá, limão galego e limão siciliano:



Apesar de muito gostoso, meu Tequesos explodiu. Falha nossa, produção! Mesmo esparramado, como ficou gostoso! Ele parece ser recheadinho com queijo de coalho, e vem acompanhado de um molho de coentro que é um arraso! A combinação é certeira e a galera ficou pedindo mais! Detalhe: congelei o molho, com medo de estragar, e ele descongelou perfeitamente. <3 


Falando em comer coisas diferentes, tinha que compartilhar com vocês esse prato: é uma das entradas do menu de almoço do Le Vin, e eu achei uma delícia. Chama Brandade de Bacalhau, e vem com esse tomatinho meio assado recheado com tomatinhos e cebola picados e mega temperados.




Não gostei nem um pouco do prato principal, era um peixe com molho branco aguado - comi o peixe, belisquei os legumes e ignorei o molho, que achei bem ruim. Não se pode ter tudo. =(

Outro pratinho interessante: bolinho de cenoura do Pomar Orgânico. Achei mais bonito que gostoso, por motivos de: faltou cenoura. Ainda assim, a calda é super gostosa.



Voltei no Pomar Orgânico pra conhecer o café da manhã, e olhem... é muito bom! A cesta de pães sem glúten vem quentinha e apetitosa acompanhada de manteiga ghee - MAS se eu fosse você, não deixava de pedir a pastinha de castanha de caju com ervas de Provence. Mas só se eu fosse você. 



Mas o que me conquistou o coração assim, de jeito, foi a granola ali em cima. Dona Andrea Henrique, QUE GRANOLA É ESSA? Ela parece ser caramelizada, tratei de misturar no mamão com uma colherada de mel e foi TIPO SENSAMARA. Não conseguia parar de comer, devorei mesmo. <3 

Falando em devorar, 1 minuto de respeito por esse vasinho lindo de manjericão. SIM, dá pra ter horta em apartamento. Moramos a vida inteira em casa e ia ser difícil ficar sem alguma coisa viva dentro de casa, sabem? 



Nesse mês doido também fiz uma visitinha a São Paulo. Não estava nos meus melhooores dias, mas foi bom pra rever uma amiga mui querida e encontrar esse céu.



e tomar esse café. <3



Momento off topic culinário da vez: conheci recentemente essa marca de Ilhéus, a Avatim. Tô positivamente apaixonada por esse esfoliante, que vem em um nada modesto pote de meio quilo. O cheiro é uma coisa de louco e o "açúcar" faz uma esfoliação poderosa. Chama "Açúcar em óleo para esfoliação de cupuaçu e castanha do brasil". Adorei!



A convite do Biofenac (obrigadaaa!), corri o Circuito das Estações - Primavera dia 28 - e ganhei massagem depois! <3 Fiquei com dó da pessoa que encarou meus nós (de setembro) no pescoço/ombros/coluna. Pessoa (que eu não lembro o nome), você foi uma fofa, obrigada também! 



Pra variar... encontrei com a Lu, minha amiga querida! Às vezes a vida coloca na nossa frente situações (extra)ordinárias. Acho que ela faz isso só com quem sabe como lidar com elas, ou com quem precisa aprender alguma coisa em algum momento. Mas tudo acontece por um motivo - e tudo há de se resolver!

É isso! Que outubro seja leve, que outubro seja doce, pra todos nós! =)  

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Como fazer: Manteiga de Amendoim Caseira (How to: Homemade Peanut Butter)

"Paçoquita é o meu vício, meu desejo na TPM, meu alento totalmente fora de hora. É o meu docinho ~amigo~, pra momentos de tristeza alta e grana curta. É o docinho dos concurseiros." - disse a Rainha da Paçoquita.

No caso, EU. 

Confissão: só fiz essa receita porque ainda não tinha conseguido encontrar Paçoquita Cremosa aqui no Rio de Janeiro! Como vocês já viram (aqui e aqui), meus problemas se resolveram recentemente - matei a vontade de provar a versão cremosa do meu vício.

Mas... posso falar? Uma colherada da versão gordinha  é TÃO doce que chegou a travar minha boca. Sim, é gostosa e cremosa, mas é excessivamente doce. Achei mais doce que a paçoquita normal, e não me vejo fazendo receitas com ela ou usando direto justamente por isso. 

Em contrapartida, a versão caseira da manteiga de amendoim é ALGO. Sabor forte, amendoim puro, óleo e gorduras totalmente naturais - liberados pela própria leguminosa durante o processo de moagem (FALEI BONITO, VAI). 

Pasmem: nessa manteiga aqui não usei NADA além do próprio amendoim. Não usei óleos, açúcares ou adoçantes. 

Espero que antes de sucumbirem à tentação de adicionar óleos/açúcares para triturar o amendoim com mais facilidade vocês consigam presenciar a beleza que é ver o amendoim soltar o seu próprio óleo. Parece bobo, mas tenho essa coisa de observar a reação dos ingredientes. Parece tentador fazer as coisas da forma mais fácil, mas dê uma chance pro amendoim, ele tem o tempo dele...  

Se você conseguir amendoim sem casca,  comece a dar graças. É que a parte chata dessa receita é soltar as cascas do amendoim. 

Enquanto você descasca e separa os grãos, pense na vida, escute Cartola - "Preciso me Encontrar" é maravilhosa pra essa tarefa: você faz com calma e cadência e entende o significado da letra, "rir pra não chorar". Gosto de pegar vários amendoins ainda quentinhos e esfregar com as palmas das mãos, isso ajuda a soltar as casquinhas.  

É terapêutico, é delicioso. Faz, gente...



Manteiga de Amendoim

- 500g de amendoim 
- paciência (muita)

Despeje o pacote de amendoim em uma assadeira e leve ao forno a +- 180º até o amendoim ficar torradinho. Deixe os amendoins esfriarem um pouco e comece a descascá-los. É chato mas acredite: vale a pena. Em seguida, despeje os amendoins em um processador. Se o seu for pequeno, como o meu, talvez você tenha que fazer em duas etapas. 

Triture, triture e triture. O amendoim vira uma farofinha, começa a grudar nas paredes do processador : você tem que parar de bater e soltar a massinha. Nessa hora, solte a mistura das paredes e aproveite pra misturá-los. Você vai repetir esse processo algumas vezes, até que... do nada, o amendoim vai começar a soltar seu óleo miraculoso e a sua manteiga vai aparecer. É lindo, e quanto mais você bater, mais lisinha a sua manteiga vai ficar. 

- - - - - - - - - - - - - - - - 

Eu gostei muito dessa manteiga assim, "crua", sem sal, óleos ou adoçantes - mas já vi muita gente adoçando até com mel. Fica a seu critério! 

Já pensou ter uma lindeza dessas pra passar no seu pãozinho de manhã? Com uma banana, antes de correr? Com pão & banana & um Nespresso Vanilio? É pra morrer de amores <3 <3 <3



Homemade Peanut Butter

- 500g peanuts*
- patience (loads of it)

*If you can find pre roasted peeled peanuts, you're SUCH a lucky fellow. If not, go ahead and roast your peanuts in a 180º oven until they're roasted and smelling GOOD. Allow them to cool and start to peel the peanuts (it's quite boring, but have faith: it's worth the sacrifice).

Next step: transfer the roasted peeled peanuts to a food processor and start processing them. Work it, work it, work it. Scrape peanuts down from the food processor, as needed - you will have to repeat the process some times, until... peanuts start to release its marvelous oil and your peanut butter will appear! It's so lovely, and the more you process it, the smoother your butter gets. 



quarta-feira, 21 de maio de 2014

Molho Pesto (com resíduo do leite de amêndoas) - Pesto (with Almond Milk leftover residue)

Quando postei a receita de Leite de Amêndoas no instagram (@cozinhologoexisto), me perguntaram um bom uso para o resíduo do leite de amêndoas. Assim que a gente coa o leite, realmente ficamos com um restinho das amêndoas processadas. Jogar fora? Jamais!!!

Hoje, minha sugestão é bem rapidinha e não envolve forno ou fogão. Use o resíduo do leite de amêndoas pra fazer molho pesto! Por ser sem lactose, essa minha versão não leva queijo parmesão (adicione se quiser, mas nesse caso controle a quantidade de sal, já que o parmesão é bem salgado).



Molho Pesto (com resíduo do Leite de Amêndoas):

1/3 xíc. chá de resíduo do leite de amêndoas (essa é a medida aproximada que sobra)
1 dente de alho
4 col sopa azeite + azeite que baste para cobrir o molho pronto
suco de 1/2 limão 
1 xícara salsa ou manjericão
sal

Coloque todos os ingredientes no processador e pulse até ficarem bem incorporados, cuidando para não ficarem totalmente uniformes: você deve conseguir identificar pedacinhos de amêndoas. Retire a mistura do processador e adicione mais azeite até que ele cubra a mistura. Guarde em um pote de vidro tampado na geladeira e use em saladas, massas, torradinhas, no recheio da tapioca... =) 
Aqui, uma sugestão bacana de como usar: em uma salada caprese, que é feita com mozzarella de búfala e tomates cereja! Pode ser uma caprese fake, com palmitos em rodelas, tomates cereja e bastante alface por baixo. =)



When I posted my Almond Milk recipe on instagram (@cozinhologoexisto), I was asked about some ideas for the almond meal that remains after the recipe is done. After draining the milk, we really end up with some residues. Throw it out? Never!!!

Today, my suggestion is quite quick and it doesn't involve oven or stove! Use the leftovers from Almond Milk to make pesto sauce! Since this version is lactose free, it doesn't involve any parmesan. Feel free to add parmesan cheese, but pay attention to the amount of salt, since this cheese is quite salty. 

Pesto (with Almond Milk leftover):

1/3 cup Almond Milk residue (that's the approximate leftovers from 1 recipe)
1 garlic clove
4 tbsp olive oil + enough to incorporate the ingredients
1/2 lime, squeezed
1 cup fresh parsley or basil leaves
salt

Put all the ingredients in a food processor and process until finely textured, not smooth. Transfer it to a glass jar and add olive oil until it covers the pesto. Keep it in the fridge. You can use in salads, pastas, toasts, as tapioca spread...

Above, a nice suggestion: a caprese salad, with cherry tomatoes and buffallo mozzarella. You can also do a fake caprese, with cherry tomatoes, heart of palms and lots of lettuce. =)


sexta-feira, 11 de abril de 2014

Gelato Funcional: - o sorvete sem glúten, sem ovo e sem lactose!

Mudamos de endereço!
Em alguns dias você será redirecionado para a nova página do Cozinho, logo existo.
Por enquanto, é só clicar aqui:


Viver sem glúten, ovo, lactose e pouquíssimo açúcar pode ser um tormento se você for uma formiga... Pra mim, tem sido um desafio! Ainda estou rebolando pra conseguir fazer um simples bolinho. Minhas tentativas têm sido sofríveis. Gente, como é difícil desapegar de hábitos antigos!
Todo mundo sabe que manteiga com açúcar e ovos bem batidos deixam qualquer bolo fofíssimo. Como se virar quando você não pode usar nada disso? Que ingredientes usar? Pelo que substituir? Cheguei à conclusão de que só passa perrengue quem não está acostumado com essa realidade. Basta conversar com um vegano pra entender: eles não usam nada de origem animal, então esqueça ovos, mel, leite e manteiga. Mesmo assim, fazem sobremesas muito saborosas. É dizer: tudo é uma questão de costume! 
Agora, a receita! Trouxe 3 variações sobre o mesmo tema: sorvete!




Como esse sorvetinho VICIA, minha dica é: compre um cacho de bananas, descasque, parta cada uma em 3 pedaços, jogue as bananas em um saco transparente e congele. Quando você quiser um sorvetinho express, é só pegar 3 pedaços (não seja guloso) e preparar sua receita! 
Quer crocância? Salpique uma misturinha de linhaça dourada e castanhas. Fica deli!



Sorvete de banana com canela e nozes:

1 banana congelada
5 nozes
Canela a gosto

Bata os ingredientes em um liquidificador ou processador até ficarem bem incorporados. Joguei nozes pecan picadinhas e canela extra por cima.



Sorvete de banana com chocolate:

1 banana congelada
1 colher de sopa de cacau em pó (sem açúcar ou glúten)
1 colher de sopa de mel

Bata os ingredientes em um liquidificador ou processador até ficarem bem incorporados. 


Sorvete de banana e blueberry:

1 banana congelada
1/3 xícara de blueberry (como são caras, aproveito pra comprar na promo e congelo TUDO!)

Bata os ingredientes em um liquidificador ou processador até ficarem bem incorporados. É um pouco chatinho de bater, mas depois que a banana descongela (só um pouquinho) fica bem mais fácil de bater tudo. 
Esse sorvete é o meu xodó: o docinho da banana contrasta com o azedinho do blueberry e torna ele muito incrível! É difícil ficar só em uma porção, hahaha!!!
Foi receita da querida nutri Raíssa Fernandes (@nutrira_fernandes).

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Overnight Oats - a receita mais fácil do mundo.

Overnight oats, "as aveias adormecidas". Bem famosas na internet, ainda mais com os milhões de perfis fitness fazendo propaganda delas! Além de super nutritivas, garantem energia de sobra pela manhã. 
Traduzindo: se você fizer uma dessas bem caprichada, sua barriga só vai roncar lá pras 11:30.
Confesso que minhas overnight são bem matutinas, isso sim. Só deixei da noite pro dia nas primeiras vezes em que fiz, depois que descobri que se misturasse pela manhã o iogurte ao mix de aveia, amaranto e quinoa o resultado seria o mesmo (5 minutinhos a mais de sono, talvez...). 
Então, não tem mistério nenhum:

Overnight Oats (versão descomplicada):

- 1 pote de iogurte natural (de preferência desnatado e sem açúcar)
- 3 colheres de sopa de aveia (eu uso o Trato Trio da marca Mãe Terra, ele leva quinoa, aveia e amaranto)
- mel a gosto (opcional)
- frutas e castanhas de sua preferência



Misture o iogurte à aveia e mel, se quiser. Deixe descansar por um minutinho. Enfeite com as frutinhas e nozes de sua preferência. Nessa foto, usei kiwi, goji berry e castanhas do pará.