Mostrando postagens com marcador lanche. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador lanche. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Tortinha de pêssegos, alecrim e castanha de caju (Peaches, Rosemary and Cashew Nut Pie)



A farra dos pêssegos ainda estava acontecendo aqui em casa e eu precisava extravasar aquela quantidade animal de frutas que foi comprada. Já tinha comido puro, com iogurte, feito suco... tava na hora de colocar no forno!

Eis que assisto a um episódio do Bela Cozinha em que a fofa Bela usa uma massa feita com nozes moídas e fubá como base. Que simplicidade, que amor. Terminei de assistir o programa e corri pra cozinha pra fazer a minha versão.

Sem glúten, sem lactose e vegana.

O recheio? Pêssegos, é claro! E um perfume de alecrim, que estava fresquinho e dando sopa aqui em casa. Ah, já falei que também tem baunilha? Pois é... usei um tal Extrato Caseiro de Baunilha (receita aqui).



Tortinha de Pêssegos, Alecrim e Castanha de Caju

Recheio:
1 pêssego grande
1 col sopa de extrato caseiro de baunilha
5 pétalas de alecrim cortadas ao meio (opcional)
1 fio de melado

Descasque e pique os pêssegos. Deixe marinando com a baunilha, o alecrim e o melado e vá fazer a massa.

Massa:
1/3 xícara de castanhas de caju
¼ xícara de fubá de milho
¼ xícara de flocos de quinoa (ou amaranto)
2 col sopa de óleo de côco
2 col sobremesa de melado

Pulse as castanhas em um processador até virarem uma farofinha. Junte os demais ingredientes e misture novamente até ficar homogêneo. Fosse uma forma pequena de aro removível e leve ao forno a 170º até dourar. Recheie com os pêssegos, salpique castanhas moídas por cima e leve ao fogo por mais 10/15 minutos ou até as castanhas ficarem douradinhas.

Sirva morna, acompanhada de um café bem quentinho.




sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Crio, logo existo: um suco e um amor.

Sim, um suco e um amor. 

Impressionante a energia boa que acontece quando a gente cria uma coisa que fica muito gostosa. Acho, sim, que é amor. E quando a gente espalha essa energia, ela volta nas formas mais incríveis! <3 Amo quando vocês me marcam em posts e dizem que lembraram de mim: AMO!

Um dia, uma amiga muito querida me pediu uma receita de suco verde. Pensei bem e achei um absurdo não ter um post sobre "sucos verdes" aqui no blog. Francamente: sendo algo que costumo tomar todos os dias, COMO eu não pensei nisso antes?

Absurdos à parte, a hora do suco verde ainda não chegou. Mas deixo vocês com uma seleção de sucos maravilhosos e que - verdes ou não - fazem parte do meu dia a dia. Dos mais recentes aos mais antigos, alguns dos meus sucos preferidos (siiim, esse post VAI ter uma continuação):

Bater no liquidificador 1 xícara de uvas verdes, raspinhas de limão, umas 4 folhas de hortelã e 1 copo pequeno de água. De verdade, um dos melhores que eu já fiz, e ainda dá conta de liquidar aquela uva que SEMPRE fica rolando na geladeira. 


Bater no liquidificador 2 rodelas de abacaxi, um punhado de amoras, 1 folha de couve e 1 copo pequeno de água.

Praticamente um sucão verde tradicional: 1 pera, 1 folha de couve, 1 limão espremido, gengibre ralado e 1 copo de água. Não tem tudo o que eu gosto de colocar, mas é um começo! 

Bater no liqui: 1/2 carambola, 4 morangos, 1 limão espremido, 2 tâmaras, manjericão, 3 gelos e 1/2 copo de água - é o típico suco LIMPA GELADEIRA, hahaha!!!

Bater tudo junto: 1/2 cenoura, suco de 1 limão, suco de 1 laranja pera, 1 rodela de gengibre, uns 2 dedos de água e um fio de mel. Se não quiser usar mel, dá pra adoçar com 1 tâmara - ela é minha opção preferida pra adoçar qualquer suco.  

Um dos mais lindos e fáceis: 3 morangos (congelados ou não), 2 folhas de hortelã, 100 ml de suco de uva integral e 2 pedras de gelo. Bate, bate, bate e nossa, como esse suco é bom.

Suco ~marrom~, bom pra antes de treinos: 4 morangos médios, 1/2 banana, uma mão cheia de rúcula, 10 folhas de hortelã, 100 ml de água. 



quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Dona Granolinha: Granola Vegana Sem Glúten (Vegan Gluten Free Granola)

Batizei minha receita de Dona Granolinha porque às 11 da noite achei simplesmente muito, muito fofo. Aliás, vamos combinar que uma pessoa que resolve cozinhar às 10 e meia da noite não deve estar em seu juízo perfeito - batizar as comidas é o de menos, haha.

A verdade é que só tenho um arrependimento: não ter feito antes. 

Tinha que ser sem glúten. Eu não tinha flocos de absolutamente nada, mas tinha muitas oleaginosas,  sementes, flocos de côco e passas. Bom, muito bom.

Também queria uma granola sem grãozinhos de açúcar. Pensei em mel, mas me alertaram que cozinhar o mel altera as propriedades. Açúcar mascavo não ia rolar, então usei... um melaço de cana orgânico, lindo que tinha aqui em casa. 

PAH. 

Granola vegana sem glúten.

Antes de começar, é bom avisar: o cheiro que invade a casa enquanto a tua granola "assa" é uma coisa de louco. E vejam  que eu nem temperei ela com canela, cravo, chocolate ou outras delícias. Imagina quando eu fizer as outras versões? É tão gostoso, gente!

Já vi muitas receitas de granola por aí, e boa parte usa clara de ovo para dar aquela "liga", que garante que a granola fique meio juntinha, meio caramelada. Como nossa granola é vegana, optei por dar a liga com gel de chia. Pra fazer, é super simples: 1 colher de sopa de chia +  1/2 xícara de água, espere uns 3 minutos e use nessa receita normalmente, como se fosse uma clara de ovo. 

Vamos à receita?



"Dona Granolinha" - Granola Vegana Sem Glúten:


1/2 xícara de amêndoas (com ou sem pele)
1/3 xícara de castanha do pará
1/3 xícara de castanhas de caju
1/2 xícara de sementes de girassol
1/3 xícara de gergelim negro ou branco (pode usar um mix dos 2)
1/3 xícara de sementes de linhaça
1/4 xícara de flocos de côco (pode usar ralado)
1/2 xícara de passas (usei douradas, use as da sua preferência)
1/4 xícara de melaço de cana
4 colheres de sopa óleo de côco
1 colher de sopa de sementes de chia
1/2 xícara de água (para fazer o gel)


Antes de mais nada, prepare o gel de chia: misture a chia com 1/2 xícara de água e vá preparar o restante da receita.
Em uma tábua, pique os 3 primeiros ingredientes (amêndoas, castanhas de caju e do pará) com uma faca. Não precisa ser miudinho, basta picar grosseiramente - se quiser, deixe alguns inteiros ou pela metade. Adicione os demais ingredientes secos: as sementes de girassol, o gergelim, linhaça, o côco, as passas e misture bem.
Adicione, em seguida: o óleo de côco, o melaço e o gel de chia.
Misture tudo muito bem e despeje em uma assadeira coberta com papel manteiga.
Leve ao forno pré aquecido a 160 graus (sim, é bem baixinho mesmo) por aproximadamente 50 minutos, ou até a sua granola ficar linda e dourada. Após 20 minutos de forno, dê uma boa mexida na mistura. Depois, vá mexendo a cada 10 minutos - até a granola ficar pronta. 
Retire do forno e deixe esfriar, SEM MEXER. 
Assim que estiver fria, descole a granola do papel manteiga com cuidado, quebre os pedaços e guarde em um recipiente bem vedado por até 1 mês.

É amor no potinho ou não é?



Vegan Gluten Free Granola:
1/2 cup almonds
1/3 cup brazil nuts
1/3 cup cashews
1/2 cup sunflower seeds 
1/3 cup sesame seeds
1/3 cup flax seeds
1/4 cup coconut flakes (without sugar)
1/2 cup raisins 
1/4 cup molasses
4 tbsp coconut oil
1 tbsp chia seeds
1/2 cup water

First things first: combine water and chia seeds (to create chia gel), let it rest and prepare the remaining recipe. 
Coarsely chop the almonds, brazil nuts and cashews. Add the remaining dry ingredients: sunflower seeds, sesame seeds, flax seeds, coconut flakes, raisins and give a good stir.
Add the coconut oil, molasses and the chia gel.
Combine everything together and pour the granola into a baking sheet lined with parchment paper.
Bake it at 160ºC - yes, very low, for approx. 50 minutes, or until your granola turns lovely and golden. After 20 minutes in the oven, give it a good stir, then stir it every other 10 minutes - until it's ready.Remove from the oven and let it cool - NO STIRRING THIS TIME.
As soon as it cools off, remove it from the parchment paper, break apart clumps and store into airtight containers for 1 month.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Como fazer: Leite de Castanha do Pará (How to: Homemade Brazil Nut Milk)

Esse é um dos melhores leites vegetais que já fiz. Ganhou, de longe, do meu amado leite de amêndoas: mais barato, mais cremoso e mais gostoso! <3 

Tenho comprado as oleaginosas em quantidades maiores (sempre sem sal) e conservado no freezer em sacos transparentes, para não correrem o risco de mofar. Desse jeito, você acaba pagando mais barato e sempre tem ingredientes à mão para receitas ou um lanchinho rápido.

Por falar em lanche, castanha do pará, pistache e castanha de caju são minhas oleaginosas preferidas nessa hora: elas não precisam ser tostadas pra ficarem gostosas - como as amêndoas precisam. Aliás, pistache é tão, mas tão gostoso, que dá pra entender porquê ele vem com aquela casquinha chata. Se fosse fácil, a gente não parava de comer! #quemnunca

Usei esse leite pra fazer uma variação daquele mingau de quinoa super nutritivo (receita aqui), em breve coloco a receita e uma dica pra poder fazer uma sobremesa delícia com banana também. Achei incrível a textura do leite, mais cremoso em comparação com o leite de amêndoas. Vale a pena fazer!



Leite de Castanha do Pará:

1 xícara de castanhas
4 xícaras de água filtrada

Deixe as castanhas do pará de molho em 2 xícaras de água filtrada da noite para o dia, ou por umas 2 horas, no mínimo. Descarte a água e bata as castanhas em um liquidificador com 2 xícaras de água filtrada, até que a mistura obtenha uma consistência leitosa - bater por uns 2/3 minutos.
Coe a mistura, de preferencia em um pano bem fininho, para obter o máximo de líquido.
Consuma em no máximo 2 dias.

Brazil Nut Milk:

1 cup brazil nuts
4 cups of filtered water

Soak the almonds in 2 cups of filtered water overnight, or at least 2 hours. Rinse and drain the nuts and blend them along with 2 cups of filtered water for about 2/3 minutes. Strain the nuts with a cheese cloth/nut bag, pressing the nuts to obtain all the milk.
Store in the refrigerator for no more than 2 days.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Dica de pré-treino: Toddynho caseiro e saudável!

Sei que muitas por aqui têm dificuldade em largar o leite com achocolatado pela manhã, seja por uma questão de hábito, gosto ou implicância com o que é diferente.

Nem digo pra largar de vez, mas... que tal experimentar algo diferente? Cremoso, gostoso e... SEM açúcar refinado escondido no copinho?  

Essa receita, além de ser super gostosa, cremosa e docinha, fornece energia suficiente pra gente encarar a academia sem ficar morta com farofa no meio da atividade! Encaro musculação e spinning depois de um copão desses. <3



Toddynho do bem:

1 1/2 xícara de leite de amêndoas (receita aqui - ou qualquer outro leite da sua preferência)
2 colheres de sopa de cranberries (ou passas)
2 damascos
1 fatia de melão
1 colher de sopa cheia de cacau (sem açúcar)
2 pedras de gelo (opcional)

Bata todos os ingredientes com um mixer ou no liquidificador até ficarem totalmente incorporados. Não precisa coar.


terça-feira, 23 de setembro de 2014

Como fazer: Bolo de cenoura com côco sem glúten e sem lactose (How to: Gluten Free Carrot Cake)

Essa receita rendeu um bolo bem molhadinho, daqueles gostosos pra se tomar com uma boa xícara de café quentinho. <3 A receita é enorme: fiz em uma assadeira retangular, esperei esfriar, cortei em inúmeros pedacinhos e congelei o bolo.

Quando bate o desespero por um doce no café da tarde, 1 minutinho no micro resolve o problema. Inclusive, comi um bolinho desses enquanto esperava meu iPhone ser RESTAURADO por causa da maledeta atualização 8 do IOS e se tornar o telefone mais lento e travado de todos os tempos. E olha que uso um 5S com espaço de sobra... essa atualização é cilada, Bino!

A verdade é que cada vez que invento de fazer um bolo novo, fico com AQUELE medinho de fazer besteira. É, sim, mais fácil cozinhar com ingredientes "gordinhos". Mas olha, o universo tem sido generoso e a maioria das receitas tem dado certo. Iei!!! =)

Esse bolo não cresce muito, fica baixinho mas é bem gostoso. A receita é grande e requer um pouco de organização prévia. Vamos cuidar do mise en place:

1) tem que misturar as farinhas antes (o creme de arroz e a fécula de batata, é só medir e colocar as duas em um pote para usar na hora que a receita pedir)
2) ralar a cenoura em um ralador fino - é o caso de trabalhar o muque, porque é BEM CHATO ralar a cenoura fininha, eu usei umas 2 cenouras nessa receita e já não aguentava mais ralar.
3) pode usar côco ralado fresco ou o de saquinho - sem ser adoçado. é só medir 1 xícara e jogar um pouquinho de água quente (pra hidratar os flocos). hidratou? escorre a água (com a mão, apertando) e é só usar.




Bolo de Cenoura com Côco (sem glúten e sem lactose)

3 ovos
1 xíc.  óleo de canola/côco
1 xíc. açúcar demerara
2 col de chá de canela moída
1/4 col de chá de noz moscada 
3/4 xíc. creme de arroz (apesar do nome, é um tipo de farinha)
3/4 xíc. fécula de batata
2/3 xic. leite de amêndoas (receita aqui - ou outro leite de sua preferência)
1 col sopa fermento
1 pitada sal
2 xíc. cenoura ralada no ralo fino
1 xíc. coco ralado


Em um bowl, bata os ovos, o óleo, açúcar e os temperos (canela e noz moscada). Pode usar um batedor de arame. Junte metade da mistura de farinhas e bata até ficar incorporado. Adicione o leite de amêndoas, misture bem e em seguida junte o restante das farinhas, mexendo até a massa ficar lisinha. Em seguida, junte o sal, fermento, cenouras e o côco, misturando bem todos os ingredientes.
Despeje a mistura em uma assadeira untada e enfarinhada, e leve para assar em forno pré aquecido a 180º por aproximadamente uns 45 minutos - até o bolo ficar bem dourado e lindo. <3


This recipe made a very moist cake, perfect with a nice cup of freshly brewed coffee. It's a huge recipe: I made it in a big square baking tin, waited until it was cool enough for me to cut it into small pieces and froze it.

Now, whenever I'm in a desperate craving for some CAKE, all I have to do is heat it for 1 minute in the microwave. =)

This cake doesn't grow a lot, or gets particularly fluffy: it's a moist cake, but quite delicious. Since it's a big recipe, it does require some mise en place:

1) you have to previously combine the flours (rice and potato starch, just measure them and set them aside)
2) the carrot has to be finely grated - and it requires some work, since you need 2 cups full of finely grated carrots... quite boring, I had to do it with 2 carrots.
3) you can use fresh or dry coconut (no sugar added).



Gluten and Dairy Free Carrot Coconut Cake:

3 eggs
1 cup coconut/canola oil
1 cup demerara sugar
2 tsp grounded cinnamon
1/4 tsp grounded nutmeg
3/4 cup rice flour
3/4 cup potato starch
1 tbsp baking powder
1 pinch of salt
2 cups grated carrot
1 cup shredded coconut

In a bowl, mix the eggs, oil, sugar and spices (cinnamon and nutmeg). You can use a fouet. Add half the flour, beat until incorporated. Add the milk, stir until combined and add the remaining flour. Add the baking powder, salt, carrot and coconut. Mix everything until evenly combined.
Pour the cake batter into a square baking tin and bake the cake in a pre heated oven at 180º for about 45 minutes, or until cake gets cooked, golden and amazing. <3 

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Pastinha de Cenoura com Tomilho (How to: Thyme Carrot Spread) #segundasemcarne #meatlessmonday

Essa pastinha de Cenoura com Tomilho é uma opção maravilhosa pra substituir o peito de peru no sanduba, na tapioca... é ótima pra rechear aquele lanche da tarde ou mandar brasa no café da manhã! Também fica maravilhosa como pastinha pra pães e torradas, quando você for servir aquele vinho... =D

Amo muito e não sei porque ainda não tinha postado aqui... você pode fazer uma receita inteira e congelar ela em porções - depois de pronta, ela dura uma semana na geladeira.

Como eu já disse por aqui, gosto muito da proposta da Segunda Sem Carne. Por motivos óbvios, a questão da "carne" envolve aspectos muito mais polêmico$$ do que "abaixo o sofrimento animal" ou "fermentação entérica" e "camada de ozônio". O risco de a gente ficar só no lado superficial da coisa - seja ela qual for - é nos tornarmos radicais sem pensar ou entender exatamente o que estamos fazendo, apenas abaixando a cabecinha e seguindo a "dieta da moda". 

O consumo de carne é apenas a ponta do iceberg. 

Acredito, sim, que o consumo de carne propriamente dito não é o problema, mas o consumo de carne massificado: gado/aves/peixes concebidos em criadouros/fazendas/granjas que desde o início são bombardeados com antibióticos, milho, hormônios, etceterá e coisa e tal, e assim chegam sob a forma de filés naquela bandejinha inodora, no conforto da sua casa.    

Como já disse aqui, não sou vegetariana ou vegana. Tenho, sim, uma ou outra intolerância alimentar e acabo fazendo algumas receitas assim - o que não me limita, apenas enriquece a minha vida e as minhas experiências gastronômicas. 

Não tô aqui pra doutrinar ninguém (até porque não sou da área de saúde), só acho que no meio de tantos movimentos, informações e a gente pode retirar o melhor de todas essas idéias. E pra comer comida de verdade e fazer receitas gostosas, contem comigo! A @nutrirafernandes me passou essa receita, mas mais uma vez... eu mudei!!! Diminui o azeite, troquei o orégano por tomilho (achei que ficou mais gostoso), usei tomate com pele (VIVA a praticidade)... =D É boa demais!



Pastinha de Cenoura com Tomilho:

3 cenouras
1 cebola
1 tomate sem sementes
2 dentes de alho
1/2 xícara de azeite
1/2 xícara de água
1 colher de sopa de farinha de linhaça dourada
2 ramos de tomilho fresco
sal a gosto

Bata todos os ingredientes (exceto o tomilho) no liquidificador até ficarem bem homogêneos. Pra facilitar, você pode ralar a cenoura antes. 
Leve a mistura ao fogo com os ramos de tomilho - ele é o responsável por dar um perfume maravilhoso à pastinha - e deixe ferver bastante, até formar uma pasta propriamente dita, que desgrude do fundo da panela. 
Em geladeira dura até uma semana.
Pode ser congelada em pequenas porções, basta descongelar em temperatura ambiente e usar normalmente. 
Fica MARAVILHOSA com tapioca:




This Thyme Carrot Spread is an amazing alternative for turkey, bacon or chicken in your everyday sandwich. Make it different, at least once a week! Try this amazing thyme carrot spread in your sandwiches in the middle of the afternoon or just at breakfast. It's also perfect as a dip for veggies. <3 I love it and have no idea why it took me so long to finally write about it. You can do the whole recipe and freeze this spread. While in the fridge, it lasts a week.

It's a perfect filling for tapioca (picture above)... =)

Thyme Carrot Spread:

3 carrots
1 onion
1 tomato (without the seeds)
2 cloves of garlic
1/2 cup olive oil
1/2 cup water
2 sprigs of thyme
salt

Process all of the ingredients (except for the thyme) until smooth. You can shred the carrots before, it will make it easier. 
Transfer the ingredients to a pan, add the sprigs of thyme - it gives the most amazing smell - and cook it until it thickens and pulls away from bottom of the pan when tilted. 
Keep it the fridge for up to a week.
It can be frozen - defrost it at room temperature and use it.


terça-feira, 2 de setembro de 2014

Como fazer: Guacamole (How to: Guacamole)

Aqui em casa, Guacamole faz bonito na festinha e também arrasa no café da manhã - minha versão preferida, aliás. <3 

AH, um parêntesis. Já vi muita gente abrir a boca pra falar "AH, MAS ABACATE TEM MUITA GORDURA, NÃO PODE". Gente, por favor. Posso estar sendo chata (e quem disse que eu ligo?), mas é que não aguento quando alguém se acha no direito de criticar meu abacate enquanto se entope de batata frita. 

Abacate não é nenhum veneno, mas uma belezura nutricional cheia de gordura do bem. E essa receita ainda leva limão espremido, alho e cebola. Só comida de verdade, coisa fresca e que faz nosso corpo funcionar. Não troco isso por nenhum creme vegetal ~amigo do coração~ DE JEITO NENHUM.

Vamos prestar atenção nos ingredientes, no jeito de preparar os alimentos, na QUANTIDADE do que se come... sim, não adianta você comer um alimento maravilhoso se não sabe a quantidade que pode comer daquilo pra aproveitar os nutrientes sem exagerar. Tem uma frase maravilhosa que deve sempre ser repetida: a diferença entre o remédio e o veneno está na dose.

Você pode acrescentar tomatinhos picados - AÍ sim, vira guacamole de verdade. Eu prefiro deixar pra adicionar tomates só na hora de servir: mesmo sem sementes, ele solta um pouco de água e pode deixar a textura do seu guacamole estranha, principalmente se você não servir na mesma hora em que fizer.



Guacamole

1 avocado (aquele abacate pequenininho) OU 1/2 abacate médio
1/2 limão espremido
1 colher de sopa de cebola picadinha
1 dente de alho pequenino espremido
uma pitada de sal
um chorinho de azeite
salsa ou coentro picadinhos - a gosto (opcional)
6 tomates cereja sem semente, picados em pedaços pequeninos (opcional)

Amasse o abacate com um garfo ou no processador. Eu prefiro fazer no processador porque já junto o alho, limão e o azeite e não preciso espremer o alho, mas pode fazer com um garfo mesmo. Junte todos os ingredientes, prove o sal e ajuste os temperos.  

Fica maravilhoso em um pão tostado na frigideira. A textura é de creme gordo, aveludado. Delícia, delícia, em quantidade suficiente (+- 1 colher de sopa):



terça-feira, 26 de agosto de 2014

Como fazer: Bolo de banana sem glúten e sem lactose (How to: Gluten and Dairy Free Banana Cake)

Essa receita saiu totalmente no improviso, depois de alguém ameaçar fazer bolo de chocolate no lanche aqui de casa. Detalhe: eu não sabia se ia dar certo, eu só sabia que tinha que agir rápido, hahaha! 
Na hora, pensei logo na misturinha que fiz pro bolo de côco com quinoa - que ficou MEGA fofinho, mesmo sem fermento - e nem conversei: a base ia ser flocos de quinoa com farinha de arroz. 

A primeira vez dessa receita rendeu uma frase engraçadíssima, acompanhada de um beicinho da minha irmã. Pedi pra ela ir me dando os ingredientes e falei: 

"- Passa a quinoa em flocos!" 

"- Mas você ME PROMETEU que o bolo ia ser gostoso!!!" 

Comecei a rir na mesma hora e a torcer pra receita ficar gostosa de verdade. Gente, eu não sabia o que estava fazendo, só queria ter a mesma sorte do dia do bolo de côco com quinoa. #aloka

Tinha banana, tinha leite de côco, tinha baunilha, tinha ovo... um bolo de banana era a escolha óbvia. E ó: deu muito certo. Minha irmã já me pediu essa receita várias vezes, mas eu tinha que ter certeza que ela funcionava de outras formas, com substituições e outros ingredientes. Vocês concordam comigo? <3 

Pois tratem de fazer esse bolinho. Ele é sucesso garantido!



Bolo de Banana sem glúten e sem lactose

1 xícara de farinha de arroz 
1/2 xícara de quinoa em flocos (pode usar aveia ou amaranto)
2 bananas nanicas
2 ovos
1/3 xícara de óleo de canola
1/2 xícara de leite vegetal (pode usar côco, amêndoas, arroz... ou ÁGUA)
1/2 xícara de açúcar demerara (ou adoçante culinário Forno e Fogão)
1 colher de chá de extrato de baunilha (opcional)
1 colher de sopa de fermento

Em uma tigela, reserve a farinha de arroz e os flocos de quinoa.
Em um liquidificador ou mixer, jogue as bananas, ovos, óleo, leite, açúcar e extrato de baunilha e bata até ficar tudo bem incorporado e não ter mais pedaço de bananas. 
Despeje esse líquido aos ingredientes secos, misture e some o fermento, misturando levemente apenas até os ingredientes ficarem incorporados.
Leve ao forno pré aquecido a 180º por +- 30, 40 minutos, ou até o bolo crescer, ficar cozido e douradinho em cima.

Detalhe: fiquei com tanto receio do bolo não dar certo que até fiz em uma forma mais "atraente" . Se não ficasse bom, pelo menos ia ficar bonito. Olha aí a primeira versão desse bolinho (flagra do instagram da minha irmã):



Gluten and Dairy Free Banana Cake

1 cup rice flour
1/2 cup flaked quinoa (you can use oat or amaranth flakes)
2 small bananas
2 eggs
1/3 cup vegetable oil (I used canola)
1/2 cup non dairy milk (you can use rice, coconut, almond... or WATER)
1/2 cup demerara sugar (or Baking Sweetener)
1 tea spoon vanilla extract (optional)
1 tbsp baking powder

In a bowl, mix rice flour and quinoa flakes.
In an electric mixer, blend the bananas, eggs, oil, milk, sugar and vanilla extract until well combined. 
Pour the liquid into the dry ingredients, mix everything and then add the baking powder, mixing the batter just until the ingredients are combined.
Bake the cake in a pre heated oven at 180º for about 30/40 minutes, or until the cake gets fluffy, cooked and golden.   





sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Como fazer: Manteiga de Amendoim Caseira (How to: Homemade Peanut Butter)

"Paçoquita é o meu vício, meu desejo na TPM, meu alento totalmente fora de hora. É o meu docinho ~amigo~, pra momentos de tristeza alta e grana curta. É o docinho dos concurseiros." - disse a Rainha da Paçoquita.

No caso, EU. 

Confissão: só fiz essa receita porque ainda não tinha conseguido encontrar Paçoquita Cremosa aqui no Rio de Janeiro! Como vocês já viram (aqui e aqui), meus problemas se resolveram recentemente - matei a vontade de provar a versão cremosa do meu vício.

Mas... posso falar? Uma colherada da versão gordinha  é TÃO doce que chegou a travar minha boca. Sim, é gostosa e cremosa, mas é excessivamente doce. Achei mais doce que a paçoquita normal, e não me vejo fazendo receitas com ela ou usando direto justamente por isso. 

Em contrapartida, a versão caseira da manteiga de amendoim é ALGO. Sabor forte, amendoim puro, óleo e gorduras totalmente naturais - liberados pela própria leguminosa durante o processo de moagem (FALEI BONITO, VAI). 

Pasmem: nessa manteiga aqui não usei NADA além do próprio amendoim. Não usei óleos, açúcares ou adoçantes. 

Espero que antes de sucumbirem à tentação de adicionar óleos/açúcares para triturar o amendoim com mais facilidade vocês consigam presenciar a beleza que é ver o amendoim soltar o seu próprio óleo. Parece bobo, mas tenho essa coisa de observar a reação dos ingredientes. Parece tentador fazer as coisas da forma mais fácil, mas dê uma chance pro amendoim, ele tem o tempo dele...  

Se você conseguir amendoim sem casca,  comece a dar graças. É que a parte chata dessa receita é soltar as cascas do amendoim. 

Enquanto você descasca e separa os grãos, pense na vida, escute Cartola - "Preciso me Encontrar" é maravilhosa pra essa tarefa: você faz com calma e cadência e entende o significado da letra, "rir pra não chorar". Gosto de pegar vários amendoins ainda quentinhos e esfregar com as palmas das mãos, isso ajuda a soltar as casquinhas.  

É terapêutico, é delicioso. Faz, gente...



Manteiga de Amendoim

- 500g de amendoim 
- paciência (muita)

Despeje o pacote de amendoim em uma assadeira e leve ao forno a +- 180º até o amendoim ficar torradinho. Deixe os amendoins esfriarem um pouco e comece a descascá-los. É chato mas acredite: vale a pena. Em seguida, despeje os amendoins em um processador. Se o seu for pequeno, como o meu, talvez você tenha que fazer em duas etapas. 

Triture, triture e triture. O amendoim vira uma farofinha, começa a grudar nas paredes do processador : você tem que parar de bater e soltar a massinha. Nessa hora, solte a mistura das paredes e aproveite pra misturá-los. Você vai repetir esse processo algumas vezes, até que... do nada, o amendoim vai começar a soltar seu óleo miraculoso e a sua manteiga vai aparecer. É lindo, e quanto mais você bater, mais lisinha a sua manteiga vai ficar. 

- - - - - - - - - - - - - - - - 

Eu gostei muito dessa manteiga assim, "crua", sem sal, óleos ou adoçantes - mas já vi muita gente adoçando até com mel. Fica a seu critério! 

Já pensou ter uma lindeza dessas pra passar no seu pãozinho de manhã? Com uma banana, antes de correr? Com pão & banana & um Nespresso Vanilio? É pra morrer de amores <3 <3 <3



Homemade Peanut Butter

- 500g peanuts*
- patience (loads of it)

*If you can find pre roasted peeled peanuts, you're SUCH a lucky fellow. If not, go ahead and roast your peanuts in a 180º oven until they're roasted and smelling GOOD. Allow them to cool and start to peel the peanuts (it's quite boring, but have faith: it's worth the sacrifice).

Next step: transfer the roasted peeled peanuts to a food processor and start processing them. Work it, work it, work it. Scrape peanuts down from the food processor, as needed - you will have to repeat the process some times, until... peanuts start to release its marvelous oil and your peanut butter will appear! It's so lovely, and the more you process it, the smoother your butter gets.