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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Segunda sem carne: Salada Morna de Quinoa (Warm Quinoa Salad)

Pra não perder a tradição: partiu variar a saladinha fria de quinoa? 

Amo essa semente linda, acho ela deliciosa e muito versátil - vocês já devem estar cansado de ver quinoa por aqui, sob a forma de hambúrguer, salada, torta e até mingau docinho! <3

O negócio é que não me canso, e essa salada, servida morninha... ai, gente! Como eu amo.



Salada Morna de Quinoa:

1 xícara de quinoa
2 xícaras e meia de água

Azeite de oliva
1/2 cebola roxa picadíssima
4 dentes de alho espremido
Pimenta calabresa (opcional)
1 xícara de tomates cereja partidos ao meio
200 g de vagens francesas - 1 bandeja (corte os cabinhos e depois corte as vagens em 3 partes)
1/2 xícara de passas couradas
1 xícara de amêndoas tostadas
sal a gosto
ervas frescas da sua preferência - cebolinha, salsinha, coentro, manjericão

Cozinhe a quinoa - é só colocar as sementes e água em uma panela e cozinhar até secar.
Em uma frigideira, refogue os floquinhos de pimenta calabresa (OPCIONAL), a cebola roxa e o alho em azeite até dourar. Junte as vagens, tomates e as passas. Refogue por uns 3 minutos, junte a quinoa, as amêndoas tostadas, as ervas e ajuste o sal.
Sirva ainda quentinha. 



Warm Quinoa Salad:

1 cup quinoa
2 1/2 cups water

Olive oil
1/2 onion, diced
4 cloves of garlic
Chilli flakes (optional)
1 cup cherry tomatoes cut in half
200 g green beans 
1/2 cup golden raisins
1 cup toasted almonds
salt
fresh herbs - use the one you like most: parsley, green onions, coriander, basil leaves

Cook the quinoa - put the seeds and water in a pan and cook until the water disappears.
In a large pan, sauté the chilli flakes (OPTIONAL), onion and garlic until light golden. Add the green beans, tomatoes and raisins and cook for about 3 minutes, then add quinoa, toasted almonds, herbs and adjust the salt.
Serve warm.



segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Tortinha de pêssegos, alecrim e castanha de caju (Peaches, Rosemary and Cashew Nut Pie)



A farra dos pêssegos ainda estava acontecendo aqui em casa e eu precisava extravasar aquela quantidade animal de frutas que foi comprada. Já tinha comido puro, com iogurte, feito suco... tava na hora de colocar no forno!

Eis que assisto a um episódio do Bela Cozinha em que a fofa Bela usa uma massa feita com nozes moídas e fubá como base. Que simplicidade, que amor. Terminei de assistir o programa e corri pra cozinha pra fazer a minha versão.

Sem glúten, sem lactose e vegana.

O recheio? Pêssegos, é claro! E um perfume de alecrim, que estava fresquinho e dando sopa aqui em casa. Ah, já falei que também tem baunilha? Pois é... usei um tal Extrato Caseiro de Baunilha (receita aqui).



Tortinha de Pêssegos, Alecrim e Castanha de Caju

Recheio:
1 pêssego grande
1 col sopa de extrato caseiro de baunilha
5 pétalas de alecrim cortadas ao meio (opcional)
1 fio de melado

Descasque e pique os pêssegos. Deixe marinando com a baunilha, o alecrim e o melado e vá fazer a massa.

Massa:
1/3 xícara de castanhas de caju
¼ xícara de fubá de milho
¼ xícara de flocos de quinoa (ou amaranto)
2 col sopa de óleo de côco
2 col sobremesa de melado

Pulse as castanhas em um processador até virarem uma farofinha. Junte os demais ingredientes e misture novamente até ficar homogêneo. Fosse uma forma pequena de aro removível e leve ao forno a 170º até dourar. Recheie com os pêssegos, salpique castanhas moídas por cima e leve ao fogo por mais 10/15 minutos ou até as castanhas ficarem douradinhas.

Sirva morna, acompanhada de um café bem quentinho.




segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Como fazer: Manteiga de Amêndoas (Homemade Almond Butter)

Preparei essa receita há TANTO tempo que esse potinho aí da foto já está vazio, acreditam?

Gulodices à parte, essa é uma daquelas receitas que espanta marinheiros de primeira viagem e fazedores experientes de manteigas vegetais. 

Manteiga de amêndoas é a receita mais difícil, mais chata, mais demorada... MAS NÃO AQUI.

Assim que comecei a fazer minha própria manteiga de amendoim pura, entendi que um dos principais truques era o de aquecer as oleaginosas um pouquinho, para facilitar a liberação dos óleos. 

Já explico: enquanto você mói as nozes ou castanhas em temperatura ambiente, o motor do processador aquece, ajuda a triturar e liberar o óleo. Se amêndoa é a oleaginosa mais chata, não faz todo o sentido do mundo já começar com elas ligeiramente aquecidas?

Pois faz, e deu certo, e foi lindo. 

Fiz minha manteiga com amêndoas laminadas, sem casca, mas você pode fazer com amêndoas inteiras e conseguir uma receita mais escura. A minha ficou salpicada de pontinhos pretos porque adicionei uma pontinha de fava de baunilha enquanto batia.




Manteiga de Amêndoas:

2 e 1/2 xícaras de amêndoas laminadas OU 3 xícaras de amêndoas inteiras
1 processador eficaz
paciência

Aqueça suas amêndoas no forno a 180º. Eu gosto de deixar as amêndoas moreninhas - sem queimar -, pois prefiro o gosto das amêndoas tostadas. Despeje as amêndoas, ainda quentes, no processador e bata até obter uma manteiga bem lisa.
Triture, triture e triture. Assim como na manteiga de amendoim, as amêndoas viram uma farofa e grudam nas paredes do processador: você tem que parar de bater e soltar a massa das paredes, aproveitando pra misturá-la. Esse processo é repetido algumas vezes, até que as amêndoas vão começar a soltar o óleo e sua manteiga vai aparecer. É lindo, e quanto mais você bater, mais lisinha sua manteiga vai ficar.

Homemade Almond Butter:

2 1/2 cups sliced almonds OR 3 cups whole almonds
a nice food processor
patience

Roast your almonds at a 180º oven untl they are light brown and smelling good. Transfer them to the food processor and start processing. Work it , work it, work it. Scrape down the almonds from the food processor, as needed - you will have to repeat the process some times, until almonds start to release its oil and your almond butter will appear! It's so lovely, and the more you pulse your almonds, the smoother the butter gets. 


 

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Segunda Sem Carne: Risotto de Arroz Vermelho (How to: Red Rice Risotto)

Vocês lembram de quando eu postei a receita de Risotto de Espinafre com Arroz Cateto

Na época, eu disse que minha tradição sempre foi fazer risotto com meia garrafa de vinho pra mim, meia garrafa pra panela, além de bastante manteiga e queijo. Na minha cabeça, sem tudo aquilo não tinha jeito de conseguir um risotto cremoso e gostoso. 

Bobagem, gente. 

Às vezes a gente insiste nas "fórmulas clássicas" por pura teimosia. Não dá pra confundir a cremosidade de um Risotto, em que o amido do arroz é bem trabalhado - porque a gente mexe ele bastante - com aquela coisa de se adicionar queijo e manteiga ao final, porque esses ingredientes derretem e são cremosos. É normal confundir. 

Queijo e manteiga são, sim, capazes de transformar as maiores gororobas em pratos ~bacanas~. Me sinto muito feliz de conseguir fazer uma comida saborosa sem ter que apelar pra eles! <3 

Acreditem: dá pra conseguir um risotto cremoso e saborosíssimo sem nenhum desses ingredientes. Aqui em casa, a gente AMA arroz vermelho. Além de ser muito gostoso, ele é lindo e fica perfeito acompanhando um feijãozinho, sob a forma de bolinhos ou salada de arroz vermelho.... e também como risotto, claro! 

Um amor, um amor.

O cozimento dele é mais lento, por isso recomendo que você cozinhe uma boa quantidade - só na água com um pouquinho de sal e congele porções desse arroz. Sim, você leu certo, dá pra cozinhar ele só na água com sal, sem necessidade de óleo, azeite, alho ou outros temperos. 

Na minha opinião, ele já tem um sabor forte e pede uma base de cozimento neutra - os sabores você agrega depois, como eu fiz nessa receita! =)

Cozinhou aquele arroz vermelho (tem uma "colinha" pra fazer um arroz esperto no final do post!)? Reserva umas 3 xícaras generosas desse arroz e agora, sim, partiu receita:



Risotto de Arroz Vermelho:

3 xícaras de arroz vermelho cozido
1/2 xícara de aipo picadinho
1/2 xícara de pimentão vermelho
1/2 cebola roxa picadinha
1 tomate picado (com pele, sem sementes)
1 xícara de palmito picado (pode usar mais)
1 1/2 xícara de água (aproximadamente, pode ser que seja necessário usar mais)
salsa picadinha a gosto (opcional)
azeite de oliva ou outro óleo de sua preferência
sal e pimenta do reino a gosto

Em uma panela, aqueça 3 colheres de sopa de azeite ou óleo de sua preferência e comece refogando o aipo e o pimentão vermelho por 2 minutos em fogo médio. Após, adicione a cebola e refogue por mais 2 minutos, até tudo ficar ligeiramente douradinho. Adicione o palmito e o tomate, dê uma boa mexida e acrescente o arroz. Misture tudo e adicione a água. Aumente o fogo até a água ferver e dê umas boas mexidas. Em seguida, reduza o fogo - a água e os tomates vão garantir a cremosidade do risotto, vá mexendo delicadamente até ele chegar no ponto adequado - lembre que o arroz já está cozido, você só vai controlar a cremosidade dele, pode até acrescentar mais um pouquinho de água se achar necessário. 
Ajuste o sal, a pimenta, salpique bastante tempero verde (eu amo salsinha, mas se você preferir, pode usar coentro, manjericão...) e sirva imediatamente.

Red Rice Risotto:

3 cups cooked red rice
1/2 cup chopped celery
1/2 cup chopped red bell pepper
1/2 cup chopped shallots
1 chopped tomato (no seeds)
1 cup chopped heart of palm
1 1/2 cups of water (approx)
chopped parsley (optional)
olive oil
salt and pepper to taste

In a pan, heat the oil and sautée the celery and red bell pepper for 2 minutes. Add the shallots and cook for more 2 minutes, until light golden. Add the tomatoes, heart of palms and rice. Combine everything then add the water, giving your risotto a good stir. Let it simmer, then reduce the heat - the water and tomatoes will ensure it gets creamy. Stir your risotto until it gets the desired creaminess - remember that it's already cooked, you can add more water until it gets nice and creamy. Adjust salt, pepper, add freshly chopped parsley (it's optional, you can use any other herb, such as basil or fresh coriander) and serve it straight away. 









quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Como fazer: Salada Brasileira (How to: Brazilian Salad)

O nome dessa salada é uma brincadeira. Já contei por aqui que tenho mania de "batizar" meus pratos, e quando vi essa saladinha verde e amarela, não resisti! <3

Foi o tipo de receita que saiu no susto, pegando todos os "restinhos" que tinha na geladeira. Eu não sei vocês, mas pra mim, essa é a melhor forma de se cozinhar, quando a gente se restringe a gente fica TÃO criativo... limpar uma geladeira é comigo mesma!

Estava sem folhas pra fazer salada - e o outro prato seria um risoto de arroz vermelho (a receita vem na #segundasemcarne, fiquem ligados!). De jeito NENHUM que eu ia comer carboidrato purinho... Tinha que descolar uma salada fresca e crua pra acompanhar.

Como foi dia de feira e ainda não tinha lavado nada, tinha exatamente 2 rodelas de abacaxi, cebola roxa, aipo e um pimentão amarelo pra fazer uma salada. Em tempos de "aumentos de Light", "apertem os cintos" e "não tá fácil pra ninguém", não queria inventar de fazer molho elaborado, e confesso que não estava botando muita fé no resultado dessa combinação... 

mas aqui reinou a simplicidade, e acho que foi isso que deixou essa salada maravilhosa:



Salada Brasileira:

2 xícaras de aipo cortadinho
2 rodelas de abacaxi cortado em cubinhos (não tão pequeno ou ele despedaça)
1/2 xícara de pimentão amarelo cortado em cubinhos (aí sim, pequenos)
1 col  sopa de cebola roxa miudíssima (opcional)
1 col sopa salsa picadinha (opcional)
2 col sopa azeite
2 col sopa vinagre branco
sal a gosto

Misture todos os ingredientes, junte os temperos, ajuste o sal e sirva. <3


Brazilian Salad:

2 cups chopped celery
2 pineapple slices chopped (not too small or they fall apart)
1/2 cup yellow pepper, chopped into small cubes
1 tbsp shallots 
1 tbsp fresh parsley, chopped
2 tbsp extra virgin olive oil
2 tbsp white vinegar
salt

Combine all the ingredients, adjust the salt and serve. <3

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Segunda sem carne: Molho Mágico de Salada (How to: Magic Salad Sauce)

Salada. 

Tá aí uma coisa sem a qual não consigo mais viver. Mas nem sempre eu fui assim, viu? Engraçado que na minha casa, minha mãe sempre teve o hábito de colocar na mesa folhas, legumes, para os quais eu torcia o nariz sistematicamente. Ah, se eu soubesse... 

... a diferença que um molho faz numa salada, não deixaria de comer NUNCA só por preguiça da combinação azeite, vinagre e sal (que eu sempre preferi comer como molho de pão, hahaha). Uma salada variada, coroada com um molho gostoso é ALGO, gente. 

Sentir prazer em comer é uma coisa da qual eu não abro mão. E esse molhinho aqui, ó: reina quase absoluto aqui em casa. 

Batizei de molho mágico porque quando coloco os ingredientes, não tem quem diga que vai virar essa delícia, então sim, o processo é mágico! <3

É fácil, barato e muito simples. Você só precisa de um liquidificador OU um mixer pra colocar a magya em ação:



Molho mágico de salada:

1 tomate inteiro (SIM, com pele, e sementes)
1/2 cebola
1/2 xícara de azeite extra virgem
1 colher de sopa de mostarda (eu prefiro usar a Dijon, super forte)
1/2 dente de alho (opcional)
Sal a gosto

Bata todos os ingredientes no liquidificador ou mixer, despeje em um pote e sirva. 



Magic Salad Sauce:

1 whole tomato
1/2 onion
1/2 cup extra virgin olive oil
1 tbsp Dijon mustard
1/2 colve of garlic (optional)
Salt

Blend all the ingredients in a mixer or a blender, pour into a small bowl and serve.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Dona Granolinha: Granola Vegana Sem Glúten (Vegan Gluten Free Granola)

Batizei minha receita de Dona Granolinha porque às 11 da noite achei simplesmente muito, muito fofo. Aliás, vamos combinar que uma pessoa que resolve cozinhar às 10 e meia da noite não deve estar em seu juízo perfeito - batizar as comidas é o de menos, haha.

A verdade é que só tenho um arrependimento: não ter feito antes. 

Tinha que ser sem glúten. Eu não tinha flocos de absolutamente nada, mas tinha muitas oleaginosas,  sementes, flocos de côco e passas. Bom, muito bom.

Também queria uma granola sem grãozinhos de açúcar. Pensei em mel, mas me alertaram que cozinhar o mel altera as propriedades. Açúcar mascavo não ia rolar, então usei... um melaço de cana orgânico, lindo que tinha aqui em casa. 

PAH. 

Granola vegana sem glúten.

Antes de começar, é bom avisar: o cheiro que invade a casa enquanto a tua granola "assa" é uma coisa de louco. E vejam  que eu nem temperei ela com canela, cravo, chocolate ou outras delícias. Imagina quando eu fizer as outras versões? É tão gostoso, gente!

Já vi muitas receitas de granola por aí, e boa parte usa clara de ovo para dar aquela "liga", que garante que a granola fique meio juntinha, meio caramelada. Como nossa granola é vegana, optei por dar a liga com gel de chia. Pra fazer, é super simples: 1 colher de sopa de chia +  1/2 xícara de água, espere uns 3 minutos e use nessa receita normalmente, como se fosse uma clara de ovo. 

Vamos à receita?



"Dona Granolinha" - Granola Vegana Sem Glúten:


1/2 xícara de amêndoas (com ou sem pele)
1/3 xícara de castanha do pará
1/3 xícara de castanhas de caju
1/2 xícara de sementes de girassol
1/3 xícara de gergelim negro ou branco (pode usar um mix dos 2)
1/3 xícara de sementes de linhaça
1/4 xícara de flocos de côco (pode usar ralado)
1/2 xícara de passas (usei douradas, use as da sua preferência)
1/4 xícara de melaço de cana
4 colheres de sopa óleo de côco
1 colher de sopa de sementes de chia
1/2 xícara de água (para fazer o gel)


Antes de mais nada, prepare o gel de chia: misture a chia com 1/2 xícara de água e vá preparar o restante da receita.
Em uma tábua, pique os 3 primeiros ingredientes (amêndoas, castanhas de caju e do pará) com uma faca. Não precisa ser miudinho, basta picar grosseiramente - se quiser, deixe alguns inteiros ou pela metade. Adicione os demais ingredientes secos: as sementes de girassol, o gergelim, linhaça, o côco, as passas e misture bem.
Adicione, em seguida: o óleo de côco, o melaço e o gel de chia.
Misture tudo muito bem e despeje em uma assadeira coberta com papel manteiga.
Leve ao forno pré aquecido a 160 graus (sim, é bem baixinho mesmo) por aproximadamente 50 minutos, ou até a sua granola ficar linda e dourada. Após 20 minutos de forno, dê uma boa mexida na mistura. Depois, vá mexendo a cada 10 minutos - até a granola ficar pronta. 
Retire do forno e deixe esfriar, SEM MEXER. 
Assim que estiver fria, descole a granola do papel manteiga com cuidado, quebre os pedaços e guarde em um recipiente bem vedado por até 1 mês.

É amor no potinho ou não é?



Vegan Gluten Free Granola:
1/2 cup almonds
1/3 cup brazil nuts
1/3 cup cashews
1/2 cup sunflower seeds 
1/3 cup sesame seeds
1/3 cup flax seeds
1/4 cup coconut flakes (without sugar)
1/2 cup raisins 
1/4 cup molasses
4 tbsp coconut oil
1 tbsp chia seeds
1/2 cup water

First things first: combine water and chia seeds (to create chia gel), let it rest and prepare the remaining recipe. 
Coarsely chop the almonds, brazil nuts and cashews. Add the remaining dry ingredients: sunflower seeds, sesame seeds, flax seeds, coconut flakes, raisins and give a good stir.
Add the coconut oil, molasses and the chia gel.
Combine everything together and pour the granola into a baking sheet lined with parchment paper.
Bake it at 160ºC - yes, very low, for approx. 50 minutes, or until your granola turns lovely and golden. After 20 minutes in the oven, give it a good stir, then stir it every other 10 minutes - until it's ready.Remove from the oven and let it cool - NO STIRRING THIS TIME.
As soon as it cools off, remove it from the parchment paper, break apart clumps and store into airtight containers for 1 month.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Como fazer: Leite de Castanha do Pará (How to: Homemade Brazil Nut Milk)

Esse é um dos melhores leites vegetais que já fiz. Ganhou, de longe, do meu amado leite de amêndoas: mais barato, mais cremoso e mais gostoso! <3 

Tenho comprado as oleaginosas em quantidades maiores (sempre sem sal) e conservado no freezer em sacos transparentes, para não correrem o risco de mofar. Desse jeito, você acaba pagando mais barato e sempre tem ingredientes à mão para receitas ou um lanchinho rápido.

Por falar em lanche, castanha do pará, pistache e castanha de caju são minhas oleaginosas preferidas nessa hora: elas não precisam ser tostadas pra ficarem gostosas - como as amêndoas precisam. Aliás, pistache é tão, mas tão gostoso, que dá pra entender porquê ele vem com aquela casquinha chata. Se fosse fácil, a gente não parava de comer! #quemnunca

Usei esse leite pra fazer uma variação daquele mingau de quinoa super nutritivo (receita aqui), em breve coloco a receita e uma dica pra poder fazer uma sobremesa delícia com banana também. Achei incrível a textura do leite, mais cremoso em comparação com o leite de amêndoas. Vale a pena fazer!



Leite de Castanha do Pará:

1 xícara de castanhas
4 xícaras de água filtrada

Deixe as castanhas do pará de molho em 2 xícaras de água filtrada da noite para o dia, ou por umas 2 horas, no mínimo. Descarte a água e bata as castanhas em um liquidificador com 2 xícaras de água filtrada, até que a mistura obtenha uma consistência leitosa - bater por uns 2/3 minutos.
Coe a mistura, de preferencia em um pano bem fininho, para obter o máximo de líquido.
Consuma em no máximo 2 dias.

Brazil Nut Milk:

1 cup brazil nuts
4 cups of filtered water

Soak the almonds in 2 cups of filtered water overnight, or at least 2 hours. Rinse and drain the nuts and blend them along with 2 cups of filtered water for about 2/3 minutes. Strain the nuts with a cheese cloth/nut bag, pressing the nuts to obtain all the milk.
Store in the refrigerator for no more than 2 days.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Segunda Sem Carne: Ratatouille Prática (Meatless monday: Easy Ratatouille)

Eu prometo que não vou começar essa receita falando de abobrinha. Já falei de todo o meu amor por esse legume aqui e aqui. <3 Hoje ele se uniu com a berinjela, o tomate e o alho pra presentear a gente com uma das receitas mais fáceis de todos os tempos: Ratatouille.

Sim, a receita do filme do ratinho. Não, não fiz igual. Pensei nas amigas que não têm tempo de fazer molho de tomate fresco pra usar na base (OI, EU) e decidi que uma fina camada de azeite aromatizado com alho era suficiente. Ah, gente, como esse encontro de legumes é lindo. 

Faça um esforço pra picar tudo bem fininho. Minha dica é usar uma faca bem afiada, as rodelas finas fazem toda a diferença na apresentação. 

Mais uma dica: é bom ter cuidado com legumes como a berinjela. Se a receita pede por uma berinjela, compre 3 por precaução: nada pior do que começar a fatiar e encontrar um bichinho lá dentro. Sim, acontece muito - mas se você tiver uma berinjela extra não é motivo pra desespero, né? =)



Ratatouille:

1 berinjela
1 abobrinha 
6 tomates
6 dentes de alho filetados
azeite a gosto
sal
pimenta moída (pode usar preta ou branca)
ramos de tomilho, orégano, alecrim OU manjericão (opcional, mas escolha apenas um desses temperos)

Com a ajuda de um mandoline ou uma faca bem afiada, corte a abobrinha, berinjela e tomates em fatias finas.
Parta um dente de alho no meio e esfregue no fundo da assadeira que você vai assar os legumes. Em seguida, unte com azeite e monte o ratatouille, intercalando fatias de abobrinha, berinjela e tomate, até acabar com os legumes. 
Coloque alguns filetes de alho entre as fatias, regue com azeite e tempere com sal e pimenta do reino. 
Se desejar, jogue folhas de manjericão, ramos de alecrim, tomilho OU orégano para perfumar.
Cubra a assadeira com papel alumínio e leve ao forno a 180º por 40 minutos. Retire o alumínio e cozinhe por mais 20/30 minutos, até os legumes ficarem cozidos.



I promise not to begin this recipe talking about my love for courgettes. I've done it before, here and here. <3 Today, courgettes unite with lovely aubergines, tomatoes and garlic to make one of the  most amazing and easy recipes: Ratatouille. 

Yes, it's the recipe from the movie. No, it's not the same. It took some thinking about those who DID NOT have the time to make homemade tomato sauce, from scratch. I just think to myself: "some olive oil and garlic will do JUST FINE"

Take your time and thinly slice your veggies. Use a sharp knife - or a mandoline. 

Another tip: watch out for veggies such as aubergines and its worms. This recipe calls for 1 aubergine? Buy 3, there's nothing worse than start to slice it and find worms. Yes, it happens a lot - but if you have that extra aubergine, there's no need to worry. =)


Ratatouille:

1 courgette
1 aubergine
6 tomatoes
6 cloves of garlic, thinly sliced
olive oil
salt
pepper (you can use black or white)
sprigs of thyme, oregano, rosemary OR basil leaves (totally optional, but choose only one of those herbs)

Using a mandoline or a very sharp knife, thinly slice the courgette, aubergine and tomatoes.
Smash a clove of garlic and rub it into a baking tin. Brush olive oil into the baking tin and assemble the ratatouille, layering the vegetables - use 1 slice of courgette, 1 slice of aubergine and 1 slice of tomato.
Insert the garlic into the sliced veggies, drizzle some olive oil, season with salt and pepper.
If you want, use some sprigs of rosemary, thyme, oregano or basil leaves. 
Cover the baking tin with foil paper and bake at 180º for 40 minutes. Remove the foil and cook for aprox. 20/30 minutes, until the veggies are cooked. 

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Como fazer: Extrato de Baunilha Caseiro (How to: Homemade Vanilla Extract)

Depois de experimentar um extrato do bem - não essência com aroma artificial - você dificilmente vai se contentar com outra coisa. Meu primeiro extrato foi de limão, há alguns anos, e com ele aprendi que paciência e boa vontade podem mudar um pouquinho a nossa vida.

Perguntei no instagram (segue lá: @cozinhologoexisto) o que vocês preferiam: um post tipo já com a receita ou um post ao final mostrando o resultado... o post tipo já GANHOU disparado, né? À medida em que nosso extrato for mudando, vou atualizando as fotos aqui nesse post mesmo - não deixem de acompanhar no facebook também! <3


Isso aqui, amigos, é baunilha de verdade - e o gosto/cheiro da comida muda quando a gente usa uma coisa natural. Usar os melhores ingredientes que você puder pra produzir na sua casa algo que vai durar meses faz, SIM, diferença e não é frescura. Fazer escolhas conscientes em prol do seu corpo também não é frescura - além de ninguém ter nada a ver com isso, né? #falomermo  

O modo de fazer, eu tirei do livro de uma das cozinheiras mais fofas de todos os tempos: a Joy (the baker). Quem me apresentou a Joy foi a Carol, dona da confeitaria mais fofa de Curitiba: a Caramelodrama. Conheci graças a um post no antigo blog da Carol (foi ela quem me ensinou a fazer o melhor extrato de limão do mundo), e desde então não parei mais de acompanhar a Joy, que já lançou até livros


  
Depois do extrato de limão, eu sabia que precisava fazer o de baunilha - as favas estavam compradas (desde a viagem pra BH) e a vodka separada. Mas cadê que eu parava 10 minutos pra fazer? Uma procrastinação sem fim. Até que um belo dia eu fiz. E foi lindo. 

Extrato de Baunilha Caseiro

3 favas de baunilha
100 ml de vodka
1 pote de vidro esterilizado (lave muuuito bem, despeje água fervente e depois deixe secar naturalmente)

Usando uma faquinha afiada, corte as favas da baunilha no sentido do comprimento (como eu fiz na foto). Com as costas da faca, raspe as sementes da baunilha e despeje no pote, aproveitando as sementes ao máximo. 
Despeje as favas no pote e adicione a vodka. Empurre as favas para baixo, para que fiquem cobertas pelo álcool. Feche bem, chacoalhe e guarde em um local fresco e protegido de luz por 2 meses. Não use antes disso.
À medida em que você for utilizando, vá adicionando mais vodka e mais favas de baunilha ao extrato, que vai ficar cada vez mais forte e rico em sabores...



Once you have tried this beauty, you'll hardly pick up another artificially flavoured vanilla essence sold at the market. This is real vanilla - and it makes all the difference. Using the best ingredients you can afford to make something that will last for months. Yep. It does make a huge difference. 

The "how-to" was in Joy's book. She's the cutest baker. Ever. It was Carol, from Caramelodrama (who happens to own Curitiba's best patisserie) who introduced me to Joy's blog. After that, I just couldn't stop reading it - since that, she wrote amazing books (pictured above).

I've been dying to make this homemade vanilla extract, I bought the vanilla beans and sat the vodka aside. But I just couldn't stop for 10 minutes to go ahead and make it. Think about procrastination. And then, I did it. And it was beautiful.

Homemade Vanilla Extract

3 vanilla beans
100 ml vodka
1 jar, sterilized (clean it very well, then pour boiling water and let it air dry)

Using a sharp knife, cut the vanilla beans lengthwise. Using the tip of the knife, scrape the beans 
With the knife's back, scrape the seeds from the vanilla bean and pour them in the jar.
Put the beans in the jar and pour the vodka, making sure they get covered by the alcohol. Seal the jar, give it a good shake and keep it in a cool, dark spot for about 2 months. 


Como prometido, aí vai a evolução do meu extrato de baunilha pra vocês (aguardem cenas dos próximos capítulos). 
Semana 1 (logo após chacoalhar o vidro):

I decided to show you the evolution of my vanilla extract.
Week 1 (right after giving the jar a good shake):



...to be continued! <3 <3 <3





segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Pastinha de Cenoura com Tomilho (How to: Thyme Carrot Spread) #segundasemcarne #meatlessmonday

Essa pastinha de Cenoura com Tomilho é uma opção maravilhosa pra substituir o peito de peru no sanduba, na tapioca... é ótima pra rechear aquele lanche da tarde ou mandar brasa no café da manhã! Também fica maravilhosa como pastinha pra pães e torradas, quando você for servir aquele vinho... =D

Amo muito e não sei porque ainda não tinha postado aqui... você pode fazer uma receita inteira e congelar ela em porções - depois de pronta, ela dura uma semana na geladeira.

Como eu já disse por aqui, gosto muito da proposta da Segunda Sem Carne. Por motivos óbvios, a questão da "carne" envolve aspectos muito mais polêmico$$ do que "abaixo o sofrimento animal" ou "fermentação entérica" e "camada de ozônio". O risco de a gente ficar só no lado superficial da coisa - seja ela qual for - é nos tornarmos radicais sem pensar ou entender exatamente o que estamos fazendo, apenas abaixando a cabecinha e seguindo a "dieta da moda". 

O consumo de carne é apenas a ponta do iceberg. 

Acredito, sim, que o consumo de carne propriamente dito não é o problema, mas o consumo de carne massificado: gado/aves/peixes concebidos em criadouros/fazendas/granjas que desde o início são bombardeados com antibióticos, milho, hormônios, etceterá e coisa e tal, e assim chegam sob a forma de filés naquela bandejinha inodora, no conforto da sua casa.    

Como já disse aqui, não sou vegetariana ou vegana. Tenho, sim, uma ou outra intolerância alimentar e acabo fazendo algumas receitas assim - o que não me limita, apenas enriquece a minha vida e as minhas experiências gastronômicas. 

Não tô aqui pra doutrinar ninguém (até porque não sou da área de saúde), só acho que no meio de tantos movimentos, informações e a gente pode retirar o melhor de todas essas idéias. E pra comer comida de verdade e fazer receitas gostosas, contem comigo! A @nutrirafernandes me passou essa receita, mas mais uma vez... eu mudei!!! Diminui o azeite, troquei o orégano por tomilho (achei que ficou mais gostoso), usei tomate com pele (VIVA a praticidade)... =D É boa demais!



Pastinha de Cenoura com Tomilho:

3 cenouras
1 cebola
1 tomate sem sementes
2 dentes de alho
1/2 xícara de azeite
1/2 xícara de água
1 colher de sopa de farinha de linhaça dourada
2 ramos de tomilho fresco
sal a gosto

Bata todos os ingredientes (exceto o tomilho) no liquidificador até ficarem bem homogêneos. Pra facilitar, você pode ralar a cenoura antes. 
Leve a mistura ao fogo com os ramos de tomilho - ele é o responsável por dar um perfume maravilhoso à pastinha - e deixe ferver bastante, até formar uma pasta propriamente dita, que desgrude do fundo da panela. 
Em geladeira dura até uma semana.
Pode ser congelada em pequenas porções, basta descongelar em temperatura ambiente e usar normalmente. 
Fica MARAVILHOSA com tapioca:




This Thyme Carrot Spread is an amazing alternative for turkey, bacon or chicken in your everyday sandwich. Make it different, at least once a week! Try this amazing thyme carrot spread in your sandwiches in the middle of the afternoon or just at breakfast. It's also perfect as a dip for veggies. <3 I love it and have no idea why it took me so long to finally write about it. You can do the whole recipe and freeze this spread. While in the fridge, it lasts a week.

It's a perfect filling for tapioca (picture above)... =)

Thyme Carrot Spread:

3 carrots
1 onion
1 tomato (without the seeds)
2 cloves of garlic
1/2 cup olive oil
1/2 cup water
2 sprigs of thyme
salt

Process all of the ingredients (except for the thyme) until smooth. You can shred the carrots before, it will make it easier. 
Transfer the ingredients to a pan, add the sprigs of thyme - it gives the most amazing smell - and cook it until it thickens and pulls away from bottom of the pan when tilted. 
Keep it the fridge for up to a week.
It can be frozen - defrost it at room temperature and use it.